Sobre respirar

A maior dificuldade nesse lance de escrever, eu acho, é qualquer coisa, exceto escrever.

Vejo muitos escritores (ou aspirantes a tal) dizendo que escrever é um martírio, que você tem que remexer nas suas feridas mais interiores, que os personagens não te obedecem, que a verdadeira arte é sofrida, que os inúmeros bloqueios tiram o sono, por aí vai. Pra mim isso não acontece porque escrever é minha alegria. Escrevo porque é meu hobby, porque é o ofício que escolhi para me aprofundar, porque é a arte que mais gosto e que também posso produzir. Escrever me faz bem: me deixa mais feliz, mais relaxado e mais bonito. Por isso tenho uns 5 originais na gaveta aqui, e todo ano aparecem mais dois ou três.

O problema desse processo é respirar.

É quando você termina, revisa, compra a capa, manda pra um revisor, fica feliz e, sei lá, põe na Amazon ou manda imprimir (como independentes que somos), e aí manda para blogs, para parceiros, para amigos e espera.

E respira.

Continuar lendo “Sobre respirar”

Resoluções para 2016

Quase terminando 2015, decidi fazer uma pequena lista de promessas para 2016. Porque é bom se organizar, porque meu 2015 foi uma enorme mudança para a minha vida e agora, em 2016, vou conseguir “começar do zero” de verdade. E porque eu preciso de listas para me organizar. Preciso botar as coisas no papel.

Claro: um ano é muito tempo. Tempo demais. É capaz que no segundo semestre de 2016 as coisas estejam bem diferentes. Mas vamos tentar. Em 2016, eu quero:

  1. Ler ao menos um livro por semana: 52 livros no ano, sendo 6 deles não-ficção e mais 12 ficção independente nacional. É aí que entram os amigos e leitores [who?] do blog: claro que darei prioridade a quem pedir uma resenha, um apoio, uma opinião.
  2. Terminar dois originais. Ainda não sei quais, mas quero.
  3. Abrir o crowdfunding para a versão impressa de Capital Revelada e imprimir uma tiragenzinha humilde de 50 exemplares.
  4. Publicar O Facilitador [nome provisório] no Wattpad ou na Amazon. Que porra é essa, Atlas, que eu nunca ouvi falar? É uma fantasia folk histórica passada no Brasil dos anos 30 e 40 sobre as viagens dois caras que pertencem ao povo discretofae, para os agringaiados – e fazem serviços por aí. Trocam pessoas, resolvem problemas, assassinam, recuperam crianças, esse tipo de coisa.
  5. Arranjar um emprego. Isso aqui é de primeira importância.
  6. Emagrecer uns cinco quilos. Tô precisando.
  7. Manter este blog ativo.

Que venha 2016.